Notí­cias | 23 Ago 2022

USO DE BIOFUNGICIDAS NO MELÃO E NA MELANCIA

O uso de biofungicidas deve ser uma tendência das empresas de melão e melancia do Polo de Agricultura Irrigada RN – CE em função das exigências crescentes das agências de proteção à saúde do consumidor dos principais mercados externos como Europa, Estados Unidos e Canadá. A cada ano há incremento de novas resoluções que sempre apontam para a redução do LMR dos fungicidas químicos e também para o número de produtos que podem ser usados em pós-colheita de frutos e hortaliças.

A preocupação com o uso de produtos químicos em frutos e hortaliças vem desde a década de 1980 e foi intensificada a partir dos anos 1990 quando se descobriu o aumento da vulnerabilidade de crianças expostas à fungicidas sintéticos.

Outro aspecto que justifica o uso de fungicidas biológicos é o aumento da resistência de microrganismos aos fungicidas sintéticos, o que leva ao aumento das pesquisas com alternativas ao controle químico.

Nos últimos anos tem sido comum a eliminação de agentes químicos com efeitos negativos à saúde do homem e dos animais, tanto nos Estados Unidos como na União Européia, a exemplo de: benomil, captan, maneb, entre outros.

Assim, as empresas que exportam frutos tanto para a Europa quanto para os Estados Unidos precisam avançar no uso de biofungicidas para o controle de doenças que se manifestam no ambiente pós-colheita. Isso é muito importante pois o melão é um produto que é bastante susceptível ao desenvolvimento de doenças em pós-colheita, especialmente, os tipos Cantaloupe, Charantais, Galia e Orange Flesh.