Notí­cias | 01 Dez 2022

20 Anos de Reciclagem de Embalagens Vazias

Há pelo menos 20 anos o descarte de embalagens de defensivos agrícolas deixou de ser um problema para agricultores e para as fabricantes destes produtos, um grupo formado predominantemente por multinacionais. Com a pressão que vinha das matrizes para dar solução a embalagens contaminadas por produtos químicos, as subsidiárias brasileiras criaram o Instituto de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Batizado de Campo Limpo, o sistema envolve hoje 140 indústrias associadas, 4,5 mil revendedores e cooperativas e 1,8 milhão de propriedades agrícolas espalhadas por todo o país. São 320 postos fixos de recebimento de embalagens e outras quatro mil unidades itinerantes. Quando o agricultor compra o defensivo, a nota fiscal do produto indica qual é o posto mais próximo para que ele devolva a embalagem vazia. Mas não sem antes fazer, ele mesmo, a limpeza inicial para descontaminação.

A situação atual é bem diferente e existe até especificação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABN), a NBR 13.968, para a correta descontaminação das embalagens, antes que sejam devolvidas. Todos os pontos onde os agricultores devem entregar as embalagens seguem normas técnicas específicas - as centrais não podem ter menos de 160 metros quadrados e os postos não podem ser menores que 80 metros quadrados, e passam por processo de licenciamento ambiental antes de começarem a funcionar.

O instituto conta hoje com 4.113 caminhões, de 33 transportadoras contratadas. Só em 2021 foram 14.526 caminhões para cima e para baixo com as embalagens inteiras ou 

plásticos prontos para a reciclagem. A reciclagem é ampla. Atualmente, não é só embalagem para defensivos agrícolas que o sistema produz. Da reciclagem do plástico saem também mais de 30 produtos - que vão de tubos para esgoto, caixas para baterias de automóveis, dormentes para ferrovias entre outros.

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